sábado, 16 de abril de 2011

Proteção ao Manto!

Antes de mais nada, gostaria de homenagear, as nossas padroeiras por, de uma forma ou de outra contribuiu na fé, a caminhada do Santástico no último jogo. Pra quem acredita, elas são consideradas as padroeiras do Peixe. Salve Nossa Senhora do Monte Serrat, e Odoyá Iemanjá!
De alma lavada e feliz da vida com o Santos, a Guerra do Paraguay, que na verdade nem foi lá uma grande guerra, mas alavancou momentos de suspiros. O Domínio santista desde o início do jogo, podia ter goleado, e no fim, para dizer que era o Santos, tivemos um minuto de aflição quando o Cerro marcou seu gol. Parabéns à todo elenco.
Águas passadas, vamos agora para a consagração quarta feira contra o Táchira. O Tsunami branco irá invadir o Pacaembú, transbordando de santistas em um só grito... Desta vez com as voltas de Elano, Neymar e Zé Love. Será um jogo do tudo ou nada, não ganhamos nada ainda, e o Santos deve entrar em campo da mesma forma que entrou em campo nas duas últimas partidas pela libertadores. Aí sim, eu acredito na classificação e na volta do favoritismo pela Taça.
É uma pena que este universo de emoções que vivemos pelo futebol, pela paixão por um clube de futebol, é ofuscado pelo dinheiro.
Quando eu era criança, eu tinha o sonho de ser jogador de futebol, e teria que ser no Santos FC. Eu não conseguia me imaginar com outra camisa. Não era só eu. Na minha infância, meus amigos da minha idade também tinham este sonho, mas cada um gostaria de jogar nos seus respectivos times de coração. Naquele tempo não havia este "câncer" que existe hoje que é o "empresário de futebol". Os nossos ídolos não tinham aquela vontade de sair do Brasil para o exterior, e isso alimentava o sonho de menino em ser jogador e ídolo do seu time. Hoje, os meninos já crescem com o mesmo sonho de ser jogador de futebol, e pelo pai alimentando a idéia de começar em um grande clube do Brasil, seja lá qual for o time, e depois jogar lá fora, em especial na Europa. Com isso, o amor ao clube não existe mais. O amor à camisa acabou, e raros são os craques que tem afinidades com a torcida. A Torcida sempre incentiva seus jogadores, aplaudem quando merecido e criticam quando preciso. 
É o grande ídolo do momento, depois vai embora e acaba caindo no esquecimento, até que haja um retorno. Sinceramente, comparando o futebol de antes com o de agora, a paixão pelo clube continua, mas está sem graça. Por exemplo o Santos tem um jogador que já é contratado por um dos arquirrivais. Tem outro arquirrival rondando outro jogador. Isso com certeza afeta o sentimento do torcedor com o jogador, por mais que ele esteja ainda vestindo a camisa do clube.
Acho que o símbolo de amor à camisa hoje no Santos é o Léo. Na saída do jogo contra o Cerro, engoliu o pranto para desabafar que "Não foi desta vez que muita gente em Santos pôde comemorar nossa saída da Libertadores"... Acredito que essa gente que Léo mencionou seja o Grupo DISgraça e a Oposição.
Os torcedores do "time da marginal sem número" torceram contra, assim como os outros rivais, mas com a esperança de receber o nosso craque maior. Mais uma vez serão motivo de piadas. O time que eles falam em montar é totalmente possível no PlayStation 3, inclusive com Neymar e Lucas. Mas voltando ao assunto, estou tentando me adaptar ao novo modo de torcer para o Santos. Além da minha paixão pelo clube, aplaudir aquele que está vestindo a camisa do Santos ou criticá-lo, cobrando empenho e resguardando o Manto Sagrado, pois essa é a maior função do torcedor moderno hoje. Deixamos de idolatrar craques, para idolatrar a Camisa. Nossas padroeiras protege o nosso Mantos no plano religioso, e nós protegemos dos "ratos" que insistem em querer  prejudicar o Peixe, principalmente no aspecto moral.
Quarta Feira eu estarei lá no Pacaembú... Uma gota no meio do Mar Branco! Pra cima deles Santos!!!

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